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CIFA

Ação da Parceiros Voluntários

Alunos e educadores saem às ruas pra entregar agasalhos.

Ação da Parceiros Voluntários

No dia 17 de junho a unidade da Parceiros Voluntários do Colégio Rainha do Brasil, realizou uma ação diferente de todas as realizadas até agora. Nossos alunos, ex alunos e educadores tiveram contato com pessoas em situação de rua. Os agasalhos que foram doados e que estão sendo doados foram entregues a essas pessoas com histórias de vida muito particulares. O momento foi de auxílio e ajuda, mas o retorno foi de aprendizagem e crescimento recíprocos e permanente.

Alguns alunos que participaram da ação falaram um pouco sobre a experiência:

“Confesso que fiquei assustada com a ação da rua, pois com tantas coisas horríveis que já vi na televisão, fica fácil desconfiar das pessoas, principalmente de pessoas que vivem nas ruas. Isso é o que pensava até ver que as pessoas em que distribuímos roupas, ficavam muitíssimo felizes. A felicidade deles me deixava emocionada, porque eu parava para pensar que às vezes reclamo por nada, que eu tenho tudo do bom e do melhor e não agradecia. Que sou rodeada de pessoas que me amam e querem o meu bem e as pessoas da rua nem isso tem, às vezes elas precisam lutar para sobreviver. De todas as histórias, a que mais me tocou foi de uma mãe de 6 filhos e ainda estava grávida. Ela ficava em um colchão na rua. Ela voltou a estudar e está no 8º ano. Para mim isso é uma lição de vida, depois de tudo que ela passou, ela quis recomeçar, pelo bem de seus filhos. Aprendi nessa experiência que existe muitas pessoas malvadas, mas também existe muitas pessoas boas, inclusive as que estão na rua e que a mídia não mostra”. (Fernanda Chagas – Turma 71)

“Esse dia foi inesquecível, aliás uns dos melhores. Pude ver a alegria de um morador de rua ao receber uma roupa. Aprendi muitas coisas com eles. Um deles me disse que eu era uma menina linda com um bom coração fazendo o bem. Disse para dar valor aos estudos e à família sempre. Foram poucas palavras, mas eu vou lembrar e guardar para a vida toda. Com uma moradora de rua, aprendi a nunca parar de estudar, porque o estudo eu vou levar para a vida toda. Com esta ação fiz o bem e aprendi bastante com eles e como eu disse: “nunca vou esquecer”". (Helena Gagliotti Soares – 71)

“Com essa experiência, vi como temos que dar valor pela saúde e pelas outras coisas boas que possuímos, principalmente por uma família que nos ama e nos dá carinho. No início, andar tudo aquilo até o centro, pareceu um sofrimento para mim, mas depois me dei conta que valeu muito a pena e foi gratificante ver que esse esforço, pode colocar um sorriso no rosto dos moradores de rua. Me fez perceber também, que damos tão pouco valor para as coisas que temos, mas para eles tem um imenso valor. (Bianca Steques – Turma 81)

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